Goianésia - No primeiro trimestre deste ano, Goiás se destaca como líder nacional na geração de empregos, conforme dados divulgados pelo Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta terça-feira (30/4). O estado registrou um saldo positivo de 43.679 empregos, com 265.307 admissões e 221.628 desligamentos, representando uma variação relativa de 2,88%. Em comparação, a média nacional foi de 1,58%.
Os dados mostram que Goiás lidera, seguido por Mato Grosso (2,80%) e Santa Catarina (2,68%). Por outro lado, os piores índices foram observados em Alagoas (-2,68%) e no Maranhão (-0,13%), onde houve mais desligamentos do que contratações. É notável que Goiás tenha superado potências econômicas como São Paulo (1,54%) e Minas Gerais (1,85%).
O governador Ronaldo Caiado celebrou os resultados, destacando que o fortalecimento do mercado de trabalho está alinhado ao avanço em outras áreas. "Goiás é o Estado mais bem avaliado do país, resultado de políticas públicas voltadas para o bem-estar do cidadão. Somos referência em saúde, educação e segurança pública", afirmou. "Além disso, temos buscado atrair investidores para nosso Estado, o que gera riqueza e novas oportunidades de trabalho."
Desempenho em março
No mês de março, Goiás também se destacou na segunda posição nacional em termos relativos na criação de postos de trabalho, com a abertura de 15.742 vagas (1,02%). O estado ficou atrás apenas do Acre, que registrou a criação de 1.183 postos (1,13%). Em fevereiro, Goiás já havia registrado um saldo positivo de 14.106 empregos, enquanto a média nacional foi de 0,53%.
Analisando por regiões e em termos absolutos, o número de empregos gerados em Goiás em março superou a soma de todos os outros estados do Centro-Oeste, incluindo Mato Grosso (1.085), Mato Grosso do Sul (4.197) e Distrito Federal (7.023).
Em relação às atividades econômicas, os destaques em Goiás na criação de postos de trabalho em março foram os setores de serviços (5.668), agropecuária (4.146), comércio (2.453), indústria (1.850) e construção (1.625).
