Caso teve repercussão nacional

A suspensão cautelar da inscrição de Amanda Partata Mortoza nos quadros da OAB-GO foi confirmada nesta sexta-feira (26/4). A advogada, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, foi transferida da Casa do Albergado para a Casa de Prisão Provisória em Aparecida de Goiânia, conforme informou a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) nesta semana.

Relembre o caso

Segundo as investigações, Amanda foi até a casa da família do ex-namorado para um café da manhã, ela levou pão de queijo, biscoitos, suco e bolos de pote. A advogada havia comprado os produtos em um empório, nas proximidades do hotel onde estava hospedada em Goiânia. Ela morava no interior do Estado.

Segundo a Polícia, a advogada comprou 100 ml de veneno, quantidade suficiente para matar várias pessoas e, conforme o laudo, a substância foi colocada em dois potes de bolo de uma famosa doceria da cidade. A Polícia Científica disse ainda que o veneno é considerado “potente” e foi usado em grande quantidade. Mesmo em pequenas doses, a substância é tóxica e letal e não tem sabor nem odor. Ou seja, não é possível ser percebida.

Três dias depois das mortes das vítimas, Amanda foi presa e negou ter cometido o crime. Segundo a polícia, ela fingiu passar mal durante o depoimento.