Ainda não foi discutida uma possível data de retorno das aulas

Goianésia - Na última terça-feira (7/5), teve início a greve dos professores da Universidade Federal de Goiás (UFG) após aprovação em plebiscito na semana anterior. Nesta quarta-feira (8/5), alunos de graduação das Faculdades de História (FH), Filosofia (Fafil) e Informação e Comunicação (FIC) organizaram piquetes para bloquear as entradas das salas e prédios no Câmpus Samambaia, em Goiânia.

A greve estudantil foi deliberada em assembleia nas mencionadas faculdades, bem como pelos alunos das Faculdades de Artes Visuais (FAV), Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e Educação (FE). Em mensagem publicada nas redes sociais dos Centros Acadêmicos de Relações Públicas e Publicidade, destaca-se a urgência de melhorias na infraestrutura, assistência estudantil e espaço democrático na universidade.

Além de reivindicar melhorias estruturais, os estudantes também buscam evitar que professores que não aderiram à greve ministrem aulas, o que poderia desorganizar o calendário acadêmico e prejudicar os alunos.

Até o momento, não foram relatados piquetes em outros prédios do câmpus. Em resposta à solicitação de informações, a UFG indicou que a gestão do movimento de greve é de responsabilidade do Diretório Central dos Estudantes (DCE). A universidade ressalta que sua intervenção ocorrerá somente em casos de dano ao patrimônio ou agressões, em que a Secretaria de Promoção da Segurança e Direitos Humanos (SDH) tomará medidas adequadas.

O relatório de atendimento dessas situações conterá os possíveis elementos de autoria e materialidade para que as partes envolvidas possam buscar as instâncias de investigação, reparação ou penalização que julgarem pertinentes, incluindo a Ouvidoria, delegacias ou a Justiça.