Goianésia - Em meio às repercussões do Caso Escobar e da denúncia envolvendo Jorge Luiz Ramos Caiado, o governador Ronaldo Caiado promoveu mudanças no comando da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO). Coronéis foram dispensados de seus cargos, incluindo Newton Castilho, cujo depoimento ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) desencadeou a denúncia contra Jorge Caiado e sua esposa.
Uma das alterações significativas foi a substituição do coronel André Henrique Avelar de Sousa, que foi para a reserva, pelo novo comandante-geral Marcelo Granja. Logo após assumir, Granja assinou a portaria que removeu Newton Castilho do cargo de assistente policial militar no Congresso Nacional, transferindo-o para a Ajudância Geral, no quartel do comando geral em Goiânia. Além disso, a esposa de Castilho, a coronel Núria Guedes da Paixão e Castilho, foi dispensada de seu cargo de chefe do Comando de Gestão e Finanças da PM e transferida para a 4ª Seção do Estado Maior Estratégico.
Outro coronel dispensado foi Karison Ferreira Sobrinho, que ocupava o cargo de comandante de Apoio Logístico e Tecnologia da Informação da PM-GO. Após supostas críticas a irregularidades em promoções por ato de bravura, Karison foi transferido para a função de chefe da Oitava Seção do Estado-Maior Estratégico.
Após as nomeações, o subcomandante-geral da PM passa a ser o coronel Ênio José Carlos Hans, substituindo o coronel Clives Pereira Sanches, que assumirá a Gerência de Ação Integrada do Departamento Estadual de Trânsito (Detran).
Na cerimônia de transmissão de comando da PM, Ronaldo Caiado reiterou sua autoridade sobre as forças do estado, enfatizando seu papel como governador.
