Goianésia - Os valores do arroz seguem elevados no Brasil desde o final do ano passado. Em janeiro, o valor médio pago aos produtores chegou a ficar 40% maior que o registrado no mesmo mês de 2023. O preço alto é uma resposta do que tem acontecido no mercado internacional.
Desde o pico histórico, registrado no dia 9 de janeiro, o arroz vem apresentando queda de mais de 5% em seu preço, mas os preços lá no supermercado ainda estão dentro de um patamar consideravelmente acima da média, principalmente para quem vai às compras como a moradora de Goianésia, Maria Helena, que destaca ser imperceptível a queda nos preços. Para ela, a redução no valor precisa ser muito maior. “Comprei arroz semana passada e não vi essa queda. É a nossa comida básica, do dia a dia, precisamos que esse valor abaixe realmente”, afirmou.
A previsão para março é que o preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas, após um incentivo realizado pelo Governo Federal para a redução de preços. O incentivo é para a produção de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. Em Goianésia, o saco de 5 kg de arroz tipo 1 já é encontrado de R$ 27,99 a 37,00.
Enquanto uma redução significativa não vem, muitas pessoas como o vigilante José Pedro realizam a boa e velha pesquisa de preço para tentar economizar. “Pesquisar de supermercado em supermercado, uma coisa está alta nesse mercado, no outro está mais baixo e vamos pesquisando para ver o que se encaixa melhor em nosso bolso. ”
Vale ressaltar que o preço do arroz entrou em disparada, pois o Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e as enchentes recentes no estado afetaram exatamente nas áreas produtoras, o que provocou instabilidade ao mercado.
