Goiás foi o recordista em participação, com o envio de 31 projetos

Goianésia - Duas iniciativas goianas na área de educação ganharam visibilidade pela conquista dos 1º e 2º lugares na premiação nacional de Boas Práticas 2023, promovido pelo Consórcio Brasil Central. O primeiro lugar ficou com o programa Estudantes de Atitude, realizado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc/GO).

Já o segundo lugar foi concedido ao projeto Hackathon Low Code, uma iniciativa da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Seduc e do Centro de Excelência em Inteligência Artificial da Universidade Federal de Goiás (Ceia/UFG) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Goiás).

A cerimônia de premiação será realizada no dia 23 de janeiro, em Brasília, quando o primeiro lugar geral receberá o prêmio de R$ 30 mil e os primeiros lugares de cada categoria, R$ 20 mil. Os demais selecionados ganharão certificado de participação.

Dos 139 inscritos nesta segunda edição, Goiás foi o recordista em participação, com o envio de 31 projetos. O prêmio é dividido nas categorias Desenvolvimento Econômico e Social, Educação, Gestão Pública e Inovação, Saúde Pública, Segurança Pública, Infraestrutura e Logística. Criada em 2021, a iniciativa se propõe a reconhecer e divulgar experiências inovadoras que inspirem ouras iniciativas que possam apresentar soluções aos desafios enfrentados pelo serviço público.

O Consórcio Brasil Central, responsável pela realização do prêmio, é formado por sete unidades federativas e incluem o Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins.

Programas premiados

O programa Estudantes de Atitude foi lançado em 2019 com o intuito de promover ações transformadoras no contexto escolar que estimulem o protagonismo, o voluntariado, a participação social, a formação ética e moral e ainda a transparência e a prevenção da corrupção no âmbito da rede estadual de ensino, afirmou a Seduc. Na primeira edição, em 2019, participaram apenas 105 unidades escolares. Já em 2023 foram 780 instituições de ensino com um alcance de quase 40 mil estudantes de 219 municípios.

Já o Hackathon Low Code foi iniciado em 2021 com objetivo de desenvolver competências do pensamento computacional e habilidades de programação e empreendedorismo entre os alunos das Escolas do Futuro e da rede pública estadual na faixa etária de 9 a 20 anos.

A meta do programa, segundo a pasta, é preparar os estudantes para os desafios lançados pelo mundo do trabalho na área de Tecnologia da Informação (TI). A iniciativa é direcionada às crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social, incluindo as populações indígenas e quilombolas da rede regular e integral. As ações educativas incluem cursos presenciais e à distância, bootcamps imersivos, hackathon de programação Low Code e replicação desses conhecimentos na comunidade escolar.