Além do deputado, foram detidos o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa.

Goianésia - O deputado federal Chiquinho Brazão foi expulso do União, conforme decidiu a Comissão Executiva Nacional do partido, na noite de domingo (24/3). O parlamentar foi preso preventivamente na manhã de domingo, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco. “Foi votado por unanimidade de todos os 14 membros presentes”, declarou o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, após o encontro on-line.

O Governador Ronaldo Caiado comentou que a posição do partido foi enérgica e diretamente proporcional à gravidade dos fatos. Por isso, houve a imediata convocação para a reunião. “Então o cidadão, deputado Francisco Brazão, não é mais membro do União Brasil”, pontuou o governador.

Por meio de nota oficial, o União Brasil argumenta que a conduta de Brazão “incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher”. Também esclarece que “o parlamentar já não mantinha nenhum relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”.

Vale destacar que além de Chiquinho Brazão, foram detidos neste domingo o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o delegado Rivaldo Barbosa. As prisões ocorrem após homologação da delação de Ronnie Lessa, ex-policial militar que está preso pela acusação de executar o crime. Marielle Franco (PSOL) e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos a tiros em 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro.