Advogado e produtor rural de 26 anos concedeu entrevista à RVC FM nesta quinta-feira

Goianésia - Em preparação para as eleições municipais de 2024, a RVC FM está realizando uma série de entrevistas com os pré-candidatos à prefeitura de Goianésia. Nesta quinta-feira (16/11), o convidado foi Henrique Vilela Naves, que pretende disputar o cargo pelo Partido Novo. Ele esteve no estúdio acompanhado de Petrônio Álvares, vice-presidente do partido na cidade, e Felipe Santana, pré-candidato à vereador também pelo Novo.

Advogado e produtor rural de 26 anos, Henrique contou que decidiu se unir à sigla após um longo histórico da família no PSDB. "Minha família foi ligada desde 1958, quando chegou em Goianésia e decidiu seguir com o Otávio [Lage], uma família que a gente tem um respeito imenso. Há algum tempo atrás, meu pai se distanciou do partido por não acreditar que aquilo seria o melhor para Goianésia, devido a conjuntura política que tivemos aqui nos últimos anos", disse.

"Os grupos se juntaram, depois se separaram, agora já está apoiando outro candidato. Essa briga não deixa a gente contente e eu acredito que parte de Goianésia também não acredite ser a melhor forma de discutir política", afirmou.

Para ele, um dos fatores que diferencia seu atual partido é a escolha de não utilizar o valor recebido pelo Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). "Foram aprovados R$5 bilhões para o ano que vem. Esse dinheiro foi tirado da educação, saúde, segurança pública, das pessoas que mais precisam", defendeu o pré-candidato. "Acreditamos que o financiamento da campanha tem que ser privado, com o dinheiro de quem quer participar, não com o dinheiro da população".

Segundo Vilela, o único dinheiro público usado pelo Novo vem em forma de rendimentos gerados a partir do fundo eleitoral. "Todos os partidos políticos utilizam e vem uma verba gigantesca. O Novo não tinha dinheiro, luta contra ele, vai continuar lutando, mas também precisa de dinheiro para se manter", explicou.

Propostas

O advogado disse acreditar na necessidade de descartar a polarização política no município. “Eu não entrei na disputa para perder. Vim para mostrar as ideias do Novo, toda o histórico da minha família, que também ajudou a construir Goianésia, e eu acredito que mais do que nunca, agora, que outras famílias têm que ser protagonistas da cidade”, afirmou." A população tem que ter muita consciência com o voto. Se os dois estão brigando ali, deixa para lá. Vamos apoiar alguém novo, que tem ideias novas, e que quer fazer algo por Goianésia".

Em suas pautas, ele defendeu a valorização do servidor público, assim como o investimento na saúde do município. "O hospital municipal já vai completar quatro anos, e não está pronto. É um absurdo", pontuou. 

“Nossa chapa não está completa. A gente quer transformar Goianésia, mas para isso, precisa da participação de todos. Estamos abertos até o último momento a receber novos candidatos. Pode vir que a gente tem espaço para todo mundo", concluiu.