Goianésia - Goiás se destaca no cenário nacional com o maior crescimento proporcional na geração de empregos com carteira assinada em 2025. Entre janeiro e maio, o estado apresentou um avanço de 3,56% no número de vínculos formais — desempenho superior à média do Centro-Oeste, que ficou em 3,22%, e à nacional, de 2,23%.
Os números fazem parte do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) e foram analisados pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (IMB). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, Goiás registrou saldo positivo de 56.126 novos postos formais, com crescimento registrado em todos os setores da economia.
Serviços e construção impulsionam o saldo
Em termos absolutos, o setor de serviços foi o principal motor da expansão, com 23.110 vagas abertas no período — alta de 3,36%. Já no recorte percentual, a construção civil se destacou com crescimento de 9,54%, o que representa 9.313 novas oportunidades de trabalho.
A indústria também registrou avanço, com saldo de 10.157 empregos (alta de 3,21%), seguida pela agropecuária, que somou 9.921 novas vagas (8,09%). O comércio, embora com crescimento mais modesto, também contribuiu positivamente, gerando 3.625 empregos (1,04%).
Avanço consistente
De acordo com o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, os dados mostram que Goiás mantém uma trajetória firme de crescimento no mercado de trabalho, mesmo em um cenário nacional de desafios.
“Esse desempenho reflete a confiança do setor produtivo e a eficácia das políticas públicas implementadas. Estamos direcionando os goianos para mais oportunidades de emprego e renda”, destacou o secretário.
Emprego em alta também em maio
Somente no mês de maio, o estado registrou um saldo positivo de 1.447 novos empregos formais, resultado de 85.993 contratações e 84.546 desligamentos. Com isso, Goiás alcançou um novo recorde no estoque de vínculos ativos, totalizando 1.630.642 trabalhadores com carteira assinada — crescimento de 0,09% em relação ao mês anterior.
Os principais setores responsáveis pelo desempenho de maio foram os serviços, com 1.342 novos empregos; a construção civil, com 998; e a indústria, com 836. Por outro lado, a agropecuária e o comércio tiveram retração no período, com saldos negativos de -1.521 e -208 vagas, respectivamente.
