Goianésia - O mercado de trabalho em Goiás teve um desempenho notável em abril de 2025, impulsionado pela força do crescimento econômico do estado. Durante o mês, foram criadas 14.780 novas vagas de trabalho com carteira assinada, o melhor resultado desde 2020. Com isso, o estado se posiciona como o segundo maior gerador de empregos formais do Brasil no período, superando a marca de 1,63 milhão de postos de trabalho com carteira assinada. Os dados são do Novo CAGED e foram analisados pelo Instituto Mauro Borges.
De acordo com o consultor empresarial Manoel Messias, a formalização no emprego tem se tornado cada vez mais atraente para os trabalhadores goianos. Ele destaca que a combinação de fatores favoráveis tem contribuído para esse crescimento expressivo: "O setor de serviços, o comércio, o varejo, a construção civil e o agronegócio são grandes motores dessa geração de empregos. Goiás é um estado que produz muito, e isso impulsiona outros setores, como confecções e vendas de tecnologia”.
O saldo positivo de empregos é reflexo de 92.435 admissões contra 77.655 desligamentos, o que representa um crescimento de 0,91% no número de empregos formais no estado. Esse avanço coloca Goiás em destaque, com o segundo maior crescimento percentual no país em abril. O forte desempenho da economia estadual, especialmente nas áreas produtivas, foi fundamental para esse resultado.
Os setores econômicos que mais contribuíram para o crescimento das vagas formais em Goiás foram a Indústria, com 3.356 novas vagas, e a Construção Civil, que gerou 3.194 postos de trabalho. A Agropecuária e o Comércio também tiveram resultados expressivos, com 2.122 e 1.119 empregos gerados, respectivamente.
Manoel Messias enfatiza que o estado de Goiás também é referência pela regulamentação no mercado de trabalho, o que ajuda a combater a informalidade em várias regiões do Brasil: "Em Goiás, a regulamentação é forte. Diferente de outros estados, onde ainda existem dificuldades em pagar o salário mínimo e formalizar os trabalhadores, Goiás tem se destacado na educação de base e no crescimento das microempresas”, frisou Manoel.
