Já entre os peixes com menor oscilação de preço, o bacalhau se mantém como destaque

Goianésia- Durante a Semana Santa, é tradição entre muitas famílias católicas substituir as carnes vermelha e de frango pelo peixe, o que aquece o mercado de pescados em todo o país. Em Goianésia, a expectativa dos comerciantes é de um aumento de até 30% nas vendas até o domingo de Páscoa. Os preços, no entanto, variam bastante, com opções que vão de R$ 18 a R$ 90 por quilo.

Mayara Souza, atendente em uma peixaria da cidade, conta que a procura intensa nesse período impacta diretamente o valor dos produtos. “Geralmente, nessa época, a demanda cresce muito. Muitos peixes acabam em falta, e, conforme a escassez aumenta, os fornecedores também sobem os preços, cerca de 30%. Os peixes mais comuns são os que saem mais”, explica.

Entre os pescados com maior variação de preço estão o filé e a posta de Mapará, que chegaram a registrar uma diferença de até 73% entre os pontos de venda. Mesmo com o aumento, o peixe segue sendo o alimento preferido das famílias durante a Semana Santa. A moradora Imaculada Rezende afirma que a tradição fala mais alto. “Mesmo sendo mais caro, optamos pelo peixe. É uma tradição. Jesus também comeu peixe. Na sexta-feira, não comemos carne vermelha”, destaca.

Já entre os peixes com menor oscilação de preço, o bacalhau se mantém como destaque. O tipo Porto, um dos mais procurados nesta época do ano, manteve os mesmos valores tanto em supermercados quanto em peixarias, variando entre R$ 150 e R$ 159,90 o quilo. Outra opção, o Bacalhau Saithe em pedaços, é encontrado por R$ 69,99 nos supermercados, sem variação, e entre R$ 79,90 e R$ 90 nas peixarias — uma diferença de até 13%.