O suspeito do homicídio foi preso enquanto tentava fugir em um ônibus de turismo saindo de Jaraguá

Goianésia - A morte do presidente interino da Força Jovem Goiás (FJG), Reginaldo Ferreira, não tem relação com brigas entre torcidas organizadas, de acordo com informações da Polícia Militar. O homem que foi preso e confessou o crime alegou que agiu motivado por uma “rixa pessoal”.

O comandante do Policiamento da Capital (CPC), Pedro Henrique Batista, explicou que a motivação do crime se deve a uma agressão sofrida pelo suspeito por parte de Reginaldo Ferreira. “Alguns dias atrás, ele [o suspeito] foi agredido pelo presidente da torcida Força Jovem Goiás, então ele criou um sentimento de vingança e, no último domingo, pegou a arma de fogo, foi até a praça e efetuou os disparos”, relatou Batista.

Prisões e investigações

O suspeito do homicídio foi preso na segunda-feira (30), enquanto tentava fugir em um ônibus de turismo saindo de Jaraguá, no centro goiano, com destino a Imperatriz do Maranhão. Além dele, outras duas pessoas são consideradas suspeitas de envolvimento no crime e estão sendo procuradas pela polícia. Segundo o comandante da CPC, essas pessoas auxiliaram no transporte e na fuga do autor até o momento do homicídio.

A Polícia Civil também confirmou a prisão em flagrante do suspeito, realizada durante uma ação integrada. Ele foi autuado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais, através do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot), e o inquérito deve ser concluído nos próximos dias.