Goianésia - A inclusão escolar é um processo que visa a integração e a permanência dos estudantes com necessidades educacionais especiais no ambiente escolar. Vale destacar que essas necessidades estão relacionadas às diferentes condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e sensoriais.
A neuropediatra, Ana Paula Martins, explica a importância de atender as necessidades de cada aluno de forma específica. “São níveis diferentes de especificidades, não existe receita única. Deste modo, exige da escola um atendimento diferenciado”.
O processo de inclusão escolar é essencial para o desenvolvimento intelectual das crianças. Isso porque ele oferece espaço para aqueles que, por muitos anos, foram excluídos do sistema educacional. Assim, esses estudantes têm a oportunidade de obter uma educação de qualidade com um atendimento mais humanizado.
A secretária municipal de educação, Elisandra Menezes, pontua que existem mais de 200 profissionais espalhados em todas as unidades de ensino em Goianésia. “Esses profissionais são higienizadores, apoio escolares, apoio pedagógicos, e cada um exerce uma função distinta de acordo com cada criança, escola e às vezes até do turno que a criança está”, detalhou.
Elisandra também pontuou que, a partir de uma parceria com a secretaria de saúde, a assistência médica também é prestada aos alunos que necessitam de atenção especial em Goianésia. “É um projeto novo que surgiu neste ano de 2024, onde os nossos desafios se tornaram ainda maiores. Este médico faz o atendimento e faz parte da nossa equipe multidisciplinar. Ele vai até a escola junto com a equipe, onde além do médico examinar a criança, realizar a consulta, ele possa também orientar em alguns casos específicos. Temos crianças diabéticas, cardiopatas, entre outras comorbidades. Muitos de nossos alunos necessitam desse cuidado especial”, destacou a secretária.
Vale destacar que a inclusão no ambiente escolar é respaldada pelo artigo 208 da Constituição brasileira que prevê que o Estado deve garantir a educação para todos os brasileiros. Diante disso, as instituições educacionais não podem cometer nenhum tipo de discriminação e devem atender a todos os estudantes de maneira igualitária.
