Mulheres ainda sofrem com preconceito na gravidez no emprego

Goianésia - Os direitos da trabalhadora gestante muitas vezes são sacrificados em prol dos interesses econômicos de empregadores. O assunto é muito sensível porque ele não envolve só a manutenção do emprego para a trabalhadora e o bolso do empregador, mas também direitos da criança que está prestes a nascer, após um período que pode ser crítico para a saúde e vida da mulher.O Advogado e professor,Heber Faria, explica que a funcionária gestante tem direito a estabilidade em seu emprego. "É constitucional, a necessidade dessas medidas serem respeitadas é fundamental", frisou o advogado.


Um estudo da FGV (Fundação Getúlio Vargas), apurou que metade das trabalhadoras gestantes no Brasil são demitidas após o fim da licença-maternidade, e o pior, esses dados foram aferidos no período anterior à pandemia, teoricamente menos grave do que os tempos atuais, de regressão econômica, principalmente para as pequenas e médias empresas.Caso seja dispensada em seu período de estabilidade, o Advogado, ressalta quais direitos a empregada gestante pode pleitear.

Antes de tudo, evitar demissões motivadas somente pela necessidade de afastamento da atividade precisa se tornar uma escolha ética no ambiente de trabalho, inclusive para estimular a competitividade e promover a inserção igualitária da mulher no mercado profissional.