Goianésia- A Polícia Civil de Goianésia prendeu uma mulher de 30 anos, acusada de falsificar e comercializar atestados médicos falsos. A prisão aconteceu após o cumprimento de um mandado de prisão preventiva, fruto de uma investigação que se iniciou no final de 2024, após denúncias de empresários sobre a apresentação de atestados médicos suspeitos por parte de funcionários.
A mulher identificada pela polícia, estava agindo em um esquema criminoso que envolvia a falsificação de documentos médicos, prejudicando tanto empresas quanto o sistema de saúde. Durante o cumprimento do mandado, a polícia apreendeu diversos itens em sua residência, incluindo atestados médicos, tanto em branco quanto preenchidos, carimbos médicos utilizados para falsificação, receituários de controle especial e medicamentos controlados que estavam sem a devida prescrição médica.
A suspeita já havia sido ouvida pela polícia em dezembro de 2024, mas continuou praticando os crimes, demonstrando a continuidade de sua atuação ilícita. A ação criminosa não só gerou prejuízos financeiros a empresas locais, como também causou danos ao sistema de saúde, que pode ter sido fraudado por atestados falsificados.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher responderá pelos crimes de falsidade documental e ideológica. Além disso, os compradores dos atestados médicos falsificados poderão ser responsabilizados pelo uso de documento falso, o que pode resultar em penas de até cinco anos de reclusão. A corporação reforça que tanto a falsificação quanto o uso de documentos falsos são crimes graves, e que as investigações seguem em andamento para identificar e responsabilizar outros possíveis envolvidos no esquema.
A polícia destacou que a investigação ainda não foi concluída, e que outros envolvidos, tanto na falsificação quanto na utilização dos atestados, poderão ser identificados nos próximos dias. A corporação segue vigilante no combate a crimes desse tipo, que prejudicam não apenas os empregadores e empregados, mas também a integridade do sistema de saúde pública.
