
Goianésia - Goianésia registrou a primeira morte por complicações da dengue em 2025, elevando o total de óbitos no estado para seis. A Secretaria Estadual de Saúde confirmou o caso e emitiu um alerta para as cidades da região. Além de Goianésia, também foram registradas mortes em Mozarlândia, Ceres, Heitoraí e São Simão, evidenciando a gravidade da situação.
Juliana Amador, coordenadora de vigilância epidemiológica de Goianésia, observou que os números de dengue deste ano são inferiores aos de 2024. “Embora o registro dessa morte seja uma grande perda, os índices de casos neste ano estão mais controlados. Estamos redobrando os esforços preventivos no município. Contudo, é imprescindível que a população adote medidas contínuas para evitar a proliferação do mosquito. O uso de repelentes, a limpeza regular de quintais e a eliminação de focos de água parada são fundamentais para impedir o avanço da dengue. A colaboração de todos é essencial para proteger a saúde da comunidade”, afirmou.
Abadio dos Santos, coordenador de endemias de Goianésia, detalhou as estratégias de combate e frisou a necessidade de compreender o ciclo de vida do mosquito Aedes aegypti. “O mosquito passa por quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em qualquer recipiente com água parada, como pneus, caixas d'água destampadas e até garrafas vazias. A eliminação desses criadouros é vital para interromper o ciclo de vida do mosquito e evitar sua disseminação. As nebulizações nas áreas com casos confirmados são uma medida eficaz, mas o maior impacto é obtido através da conscientização e ação preventiva da comunidade, eliminando os focos de forma constante”, explicou.
Além das nebulizações, a Secretaria Municipal de Saúde de Goianésia, em colaboração com outras pastas, está implementando o manejo ambiental para erradicar os criadouros do mosquito. Ações educativas também serão realizadas nas escolas, com o intuito de sensibilizar a população sobre a necessidade de eliminar focos de água parada e prevenir novas infecções.