Trabalhadores buscam equilibrar dívidas e lazer, enquanto especialistas recomendam um uso planejado para evitar surpresas financeiras

Goianésia - O 13º salário, também conhecido como gratificação natalina, é uma bonificação esperada e planejada por muitas famílias no fim do ano. Esse benefício é um direito de quem trabalha com carteira assinada ou é aposentado ou pensionista do INSS. Instituído em 1962, o 13º costuma ser pago em até duas parcelas: a primeira até 30 de novembro e a segunda até 20 de dezembro.

Em Goianésia, os trabalhadores que têm direito ao benefício já começam a planejar como vão utilizá-lo. O goianesiense Matheus Nascimento conta o que pretende fazer com o valor: “Vou usar meu 13º para colocar em dia algumas contas pendentes. Se sobrar algo, vou reservar para aproveitar com a família, como um lazer, mas o foco mesmo é organizar as finanças.”

Em 2023, cerca de 87,7 milhões de brasileiros receberam o 13º salário, com valor médio de R$ 3.057, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Letícia Silva, por exemplo, revela que o pagamento de dívidas será sua prioridade: “A minha intenção é usar o 13º para quitar algumas contas que ficaram para o ano que vem. Se sobrar algum valor, vou investir em algumas necessidades que ainda faltam em casa.”

Especialistas alertam que, além de cobrir os gastos extras das festividades de fim de ano, o 13º salário precisa ser usado com planejamento. Isso ajuda a evitar o acúmulo de dívidas nos primeiros meses do ano, quando surgem contas essenciais, como impostos e material escolar.