Goianésia - A recente decisão da concessionária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em aumentar a tarifa para setembro está gerando ondas de descontentamento em todo o Brasil. Em Goianésia a situação não é diferente. A bandeira tarifária foi classificada como vermelha patamar 2, o que implicará em um aumento adicional de aproximadamente R$ 7,88 a cada 100 quilowatts-hora consumidos.
Este novo ajuste tarifário está afetando diretamente o orçamento das famílias e empreendedores da cidade. Sara Matos, empresária local, expressou sua frustração com a medida: “Já está difícil arcar com as altas tarifas de energia. Esse aumento só agrava ainda mais a nossa situação financeira. Estamos lutando para manter nossos negócios funcionando e essa elevação nos custos é um peso a mais que não sabemos como suportar. A situação está cada vez mais insustentável.”
Esta é a primeira vez desde agosto de 2021 que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada. Desde então, o sistema tarifário havia operado predominantemente com bandeiras verdes, que não implicam custos adicionais. Em julho deste ano, a bandeira amarela foi aplicada, mas agosto voltou a ter bandeira verde.
O engenheiro Ivan Camargo explica: “O sistema de bandeiras tarifárias foi criado para ajudar os consumidores a preverem os custos com energia. A bandeira vermelha patamar 2 indica que há uma situação crítica na geração de energia, resultando em custos mais altos. Infelizmente, isso se reflete diretamente na conta do consumidor e pode ser um grande desafio para muitos.”
A comunidade local aguarda agora possíveis respostas e medidas das autoridades e da concessionária para mitigar o impacto financeiro desse aumento. A situação continua a ser monitorada, com a esperança de que soluções possam ser encontradas para aliviar o peso das tarifas elevadas sobre os moradores de Goianésia.
