Comércio indevido ainda ocorre em grande parte do Brasil

Goianésia - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reiterou sua decisão de proibir a venda de cigarros eletrônicos no Brasil. Esta medida segue respaldada por estudos que indicam que esses dispositivos podem ser tão prejudiciais à saúde quanto os cigarros convencionais.

Dra. Rosa Steckelberg, membro do conselho municipal de Saúde de Goianésia, analisou o cenário e destacou os impactos na saúde decorrentes do combate ao consumo de cigarros. "É uma medida assertiva. O cigarro eletrônico não é inofensivo como se pensava. Pelo contrário, a nicotina presente em alguns casos é significativa".

Uma pesquisa conduzida pela Secretaria de Saúde Estadual em colaboração com a Universidade Federal de Goiás revelou que, em 2022, a frequência de uso desses produtos entre adultos maiores de 18 anos no estado era de 4,6%. A médica pneumologista Dra. Roseliane de Souza enfatizou que o cigarro é um dos principais vilões na qualidade de vida dos pacientes e causa sérios danos ao sistema cardiovascular. "É o principal fator de risco evitável. Doenças vasculares, infartos, doenças cardíacas, tudo é ocasionado pelo cigarro", detalhou a especialista.

O percentual de uso de cigarros eletrônicos entre pessoas de 18 a 24 anos dispara, atingindo a marca de 16%. É importante ressaltar que parar de fumar traz benefícios em qualquer fase da vida.