Mobilizações e reuniões já foram planejadas

Goianésia - Uma greve iniciada na última segunda-feira (11/3) está impactando o funcionamento do Hospital das Clínicas e outras instituições federais em Goiás por tempo indeterminado. Servidores administrativos de diversas instituições, incluindo a Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade de Jataí (UFJ), Universidade Federal de Catalão (UFCat), Instituto Federal de Goiás (IFG) e Instituto Federal Goiano (IFGoiano), estão protestando em busca de reparação por perdas salariais ocorridas nos últimos anos, além de melhorias em benefícios já concedidos.

A greve teve início com uma mobilização em frente ao Hospital das Clínicas da UFG, em Goiânia, como marco de protesto da categoria. O Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação do Estado de Goiás (SINT-IFESGO) está organizando diversas atividades de mobilização, incluindo reuniões, caminhadas e atos.

Fernando Cesar Mota, coordenador do sindicato, explicou que nos últimos seis anos, sob os governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), os servidores não receberam nenhum percentual de recomposição salarial, nem mesmo para compensar a inflação. Em contraste, no primeiro ano do governo Lula (PT), em 2023, houve uma recomposição de 9%. No entanto, o governo federal anunciou que não haverá recomposição neste ano, o que motivou ainda mais a mobilização dos servidores.

A greve visa chamar a atenção para a situação dos servidores e pressionar por negociações que atendam às suas demandas por melhores condições salariais e de trabalho. Enquanto a paralisação continua, os serviços oferecidos por essas instituições em Goiás podem ser afetados, impactando diretamente a comunidade que depende dos serviços de saúde.