
Goianésia- O Brasil registra, em média, 15 mortes por afogamento por dia — o equivalente a um óbito a cada uma hora e meia. Os dados são da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) e servem de alerta, especialmente neste período de férias escolares, quando cresce a procura por rios, lagos, cachoeiras e piscinas.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, Major Ary Dutra, esse tipo de ocorrência tende a aumentar durante o recesso. “É muito comum que, nos feriados e fins de semana, as pessoas busquem locais para se refrescar, como rios, represas e piscinas. Por isso, é fundamental alertar a população: esse momento de lazer precisa ser seguro. O que deveria ser diversão pode rapidamente se transformar em tragédia, com afogamentos e até mortes”, ressalta.
Segundo a Sobrasa, os ambientes com maior número de afogamentos são rios e represas, seguidos por praias e piscinas. As principais vítimas são crianças e adolescentes — muitas vezes por falta de supervisão adequada.
Entre as principais recomendações dos bombeiros estão medidas simples, mas fundamentais para evitar acidentes. É importante nunca nadar sozinho, evitar o consumo de bebidas alcoólicas antes de entrar na água e sempre respeitar a sinalização e a profundidade dos locais. Além disso, é essencial que crianças estejam sob supervisão constante de um adulto, mesmo em ambientes aparentemente seguros, como piscinas residenciais.
O Major Ary Dutra reforça que cuidados básicos podem salvar vidas. “A presença de um adulto responsável é essencial, especialmente quando há crianças por perto. Isso vale para todos os ambientes aquáticos: seja em casa, em clubes, rios ou lagoas. A supervisão precisa ser constante”, destaca.