
Goianésia- Pesquisas científicas têm mostrado que a qualidade do sono é um indicador fundamental da qualidade de vida, muitas vezes mais relevante do que a simples duração do sono ou fenômenos como o “jetlag social”, que ocorre quando os ritmos biológicos de sono não se ajustam aos horários sociais. Um estudo recente publicado na revista Plos One reforça essa ideia, apontando que uma boa qualidade de sono pode ter um impacto direto no bem-estar geral.
No entanto, a falta de bons hábitos de sono ainda é um problema significativo, especialmente entre os adolescentes. O goianiense Rafal Alves compartilhou sua experiência de dificuldades com a qualidade do sono. "Eu tenho cerca de seis a sete horas de sono por noite, e isso me deixa extremamente exausto. Minha rotina é muito cansativa, e por não conseguir dormir as oito horas recomendadas, acabo me sentindo esgotado durante o dia", revelou Rafael.
De acordo com especialistas, adultos entre 18 e 64 anos devem dormir, no mínimo, sete horas por noite, enquanto indivíduos com 65 anos ou mais precisam de sete a oito horas de descanso. No Brasil, estima-se que entre 50 e 70 milhões de pessoas sofram de distúrbios do sono, e 25 milhões enfrentam problemas como a apneia obstrutiva, uma das condições mais comuns.
O médico Gustavo Oliveira ressalta a importância de garantir um descanso adequado para o cérebro. "O sono é uma necessidade básica, assim como a alimentação. Nenhum ser vivo pode sobreviver sem ele. Estudos sobre a privação de sono demonstram que as pessoas não conseguem suportar essa falta por muito tempo", afirmou o especialista.
Especialistas reforçam que, para obter uma boa noite de descanso, é necessário dormir entre 7 e 8 horas por noite. Caso contrário, a falta de sono pode resultar em um acúmulo de déficits, o que pode comprometer seriamente a saúde física e mental a longo prazo. Dormir bem, portanto, não é apenas uma questão de repouso, mas uma prioridade para a saúde.